segunda-feira, 23 de outubro de 2017

CULT OF CHUCKY (2017)


Mês de Halloween, e são filmes de terror a sair em catadupa. E por alguma razão continuam a fazer filmes da saga Chucky. Por mim, ainda bem que os fazem. É que podem não ser os melhores filmes do mundo, mas pelo menos são sempre divertidos.
A saga começa no final dos anos 80, e queria ser um legítimo filme de terror para combater todos os slashers que se iam fazendo. Ao longo dos anos, e com uma premissa sempre disparatada no bom sentido (boneco assassino), os filmes foram-se adaptando, tornando-se cada vez mais ridículos e a virar para a comédia. Em 2013, quiseram ir às raízes de Chucky e voltaram-se para o terror puro outra vez: um boneco possuído dentro de uma casa que vai matando as pessoas (Curse of Chucky). Este novo é uma sequela directa desse. E tem coisas boas e outras que nem por isso.
E o filme começa muito bem. Andy (o puto do primeiro filme) é agora crescido e mantém o que resta de Chucky (a cabeça meio queimada) dentro de um cofre, e de tempos a tempos ela lá vai torturar o assassino. Vale a pena lembrar que no filme anterior, o Andy (curiosamente é o mesmo actor que no original) já tinha feito um cameo nos pós-créditos que fazia antever este regresso. 
Só que o filme toma outro caminho. Vai ser a gaja sobrevivente do anterior (a que estava em cadeira de rodas) que se torna a protagonista. Aqui ela está num manicómio e, depois de uma espécie de lavagem cerebral, acredita que era ela a assassina. Depois de lá aparece um boneco do Chucky no manicómio (apesar de o Andy manter o possuído num cofre) e começa a matança. 
E é nisto que o filme perde força: torna-se numa grande salganhada. Vários bonecos possuídos que tornam um pouco confuso. Lá pelo meio regressa a Jennifer Tilly só para animar.
Apesar disso é divertido comó caraças. E no dia em que o Brad Dourif (voz do Chucky) não puder fazer filmes do Chucky, não vale a pena continuarem a fazer. 


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