terça-feira, 15 de novembro de 2016

IRON MAN (2008)


Sim, eu sou um dos grandes haters da Marvel Cinematic Universe (MCU). Há ali tantos filmes e tantos filmes maus. Pelos menos na minha opinião. E o mal de todos os filmes é só um: SÃO TODOS IGUAIS, ainda que tenha gostado de um ou outro. Como diz o ditado popular: "a merda é a mesma, o cheiro é que é diferente". Pode estar relacionado porque nunca fui de ler os comics. O máximo que li foram alguns do Super-Homem. E chega. E atenção que eu dou oportunidade aos filmes. Só que o problema da MCU é que aquilo é uma espécie de saga, em que se não virmos aquilo tudo, vamos andar a nadar em muita coisa. Eles (quem faz os filmes) partem do pressuposto que vimos todos e que nos lembramos de todos os pormenores.
Acontece que à minha volta quase toda a gente adora os filmes da MCU, como se estivéssemos ali, perante os Citizen Kane da actualidade. Não estamos. Mas como há tanta gente, às quais eu levo sempre em conta as opiniões, decidi dar uma nova oportunidade aos filmes. Parece que o melhor mesmo é começar pelo início, ou seja, por Iron Man.

E sejamos sinceros: o sucesso da Marvel e da MCU deve-se 90% a um só homem. É ele Robert Downey Jr. As pessoas ficaram agarradas a estes filmes quase unicamente por causa dele e do seu Tony Stark. Se ele não tivesse resultado no primeiro filme, este Iron Man seria uma valente merda. Acontece que o gajo respira carisma por todos os poros. E se há gajo que nasceu para fazer um papel, este é um desses casos. Porque o filme em si não é nada de especial (ainda assim, melhor que a grande maioria dos filmes deste universo), mas o carisma do gajo eleva o filme. Se não acreditem em mim, tentem imaginar o filme com outro actor e adivinhem os resultados. Todo o sucesso dos filmes seguintes até hoje vieram por arrasto. Foi uma espécie de bola de neve. 
E aqui tenho de dar valor ao actor, pois o personagem tem tudo para não gostarmos dele. Tony Stark não passa de um milionário (ainda que meio sobredotado), mimado, playboy, detestável, mulherengo. Ainda por cima dono de uma empresa fabricante de armas. Tem tudo para ser detestável, mas ainda assim nós curtimo-lo. 
O filme segue a fórmula básica do género. A origem do super-herói e como ele se transforma numa espécie de Robocop com mais apetrechos. Depois há lá um vilão (Jeff Bridges) pelo meio que tem ideias megalómanas. E ao contrário da maioria destes filmes, o vilão não é nenhum monstro, alien ou robot. É antes um homem de fato e gravata. No fim estragam tudo quando metem o Jeff Bridges dentro de um "fato" e o metem a lutar com o Iron Man


Parece que lá no meio também anda um gajo da SHIELD, mas não percebi bem o que anda lá a fazer. Devem ter explicado na parte em que adormeci. Pois, porque uma das formas de avaliar, no futuro, estes filmes (porque vou vê-los todos) vai ser o grau de sono e número de minutos que adormeço em cada um. Neste não fui mais além dos 5/10 minutos adormecido, o que não é mau de todo. 

(Nota: este critério não depende exclusivamente do filme mas de outros factores externos, nomeadamente o cansaço.)

Para finalizar, o filme piorou desde a primeira (e única) vez que o tinha visto há uns anos. Na altura até achei piada ao filme. Hoje achei-o mais banal que vai às costas do carisma do Robert Downey Jr.

Nota final: o próximo será The Incredible Hulk. A wikipedia diz que faz parte do universo, se bem que tenham trocado o actor principal. Já o Hulk do Ang Lee é para mim um dos melhores filmes de super-heróis de sempre.

Antes que me venham "bater" porque falei menos bem de um filme que possam adorar, não se esqueçam que isto não passa de uma opinião. E como tal, é pessoal.

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