terça-feira, 4 de outubro de 2016

ESCAPE FROM NEW YORK (1981)


Dia de semana à tarde. Chega-se a casa depois do trabalho. A mulher só chega à noitinha, logo isso é sinal que a televisão e sofá é por minha conta. Cria-se então o ambiente perfeito para sessão de cinema do bom. Fecham-se as janelas, cerveja na mão direita, a mão esquerda enfiada nos calções a para coçar aquela zona entre o tomate esquerdo e a virilha, e DVD no leitor. O que se escolhe? O clássico de Carpenter com o seu actor-fetiche, o Kurt Russell, a fazer de Snake Plissken.
Antes de mais, Carpenter fez um dos dois melhores filmes de terror de sempre: o Halloween (o outro é o The Exorcist). E para mim, por muitos filmes que o Kurt Russell faça, para mim será sempre o Gabriel Cash (Tango & Cash).
Há muito tempo que não via este filme. A memória que tinha é que era um filme de acção non-stop, cheio de cenas de porrada. E não é. 
Mas de que trata o filme? Basicamente, temos um futuro meio apocalíptico, onde a ilha de Manhattan é uma prisão. Lá dentro só existem prisioneiros. O presidente norte-americano acaba lá dentro e é feito prisioneiro. Snake Plissken é chamado para o resgatar. E Snake é sinónimo de estilo. De pala no olho, parece um pirata saído da bando dos Europe. Mas o gaja emanava uma aura de bad-boy durão, que os gajos queriam imitar. Em 1981 eu não era nascido, mas acho que os miúdos desta época devem ter começado a usar palas nos olhos para serem como Snake.  
Por alguma razão, os bandidos deste filme são semelhantes a muitos vilões de filmes dos anos 70/80: são autênticos punks com penteados malucos e cheios de brincos. E agora quando estava a ver o filme, e na cena em que o vilão principal aparece, naquele carro cheio de decoração e com bola de espelhos, eu dava um dedo do pé se o vilão fosse o Snoop Dog. A sério, tinha tudo para ser ele a sair do carro. Só faltava o casaco de pele como um autêntico chulo.


Depois, no que ao elenco diz respeito, uma palavra de apreço para Adrienne Barbeau e o seu decote. É certo que já todos conhecemos as bonitas mamas da Adrienne, mas faltou uma cena de nudez gratuita. Ainda assim, presenteou-nos com um belo decote ao longo de todo o filme.

Referência ainda para a banda-sonora da autoria do Carpenter. Uma obra minimalista como é seu jeito mas que é tão boa.

Parece que existe uma sequela, que nunca vi. Dizem ser uma merda. Confirmam essa informação?

2 comentários:

  1. A sequela é um bom filme que serve de crítica a um modo de vida fútil característico de Los Angeles.

    É um guilty pleasure que nunca entendi porque é que é caiu no esquecimento. E tem o Bruce Campbell no papel de um cirurgião plástico louco.

    Ah, as belas mamas da Adrienne Barbeau podem ser vistas em toda a sua glória no Swamp Thing!

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    1. bem, se tem o king Bruce, vai já para a lista da semana a ver. mas falam tão mal do filme :/

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