quinta-feira, 11 de agosto de 2016

TRUE STORY (2015)


Já lá vai o tempo em que se ia ao cinema apenas por causa dos actores. Hoje em dia, isso é raro acontecer. Está mais relacionado com o hype que se cria em torno de um filme. Acontece que se não fosse pelos actores, eu nunca teria pegado neste filme. Num destes dias, estava eu a fazer uma busca por filmes na televisão para pôr a gravar e posteriormente ver. Apanhei um filme, pouco conhecido, que tinha o James Franco. Como sei que a minha mulher gosta do gajo, lá gravei, como bom samaritano que sou. Ela deve gostar das covinhas e ar maroto do Franco. Eu até acho que é bom actor, se lhe derem o papel certo. 
Num destes dias, e sem nada de jeito na televisão (200 canais e uma pessoa não vê nada). Lá pus o filme, e percebi que o filme era um drama daqueles de investigação jornalística e criminal. 
O Franco é acusado de matar a mulher e filhos. O Jonah Hill é um jornalista caído em desgraça que vai escrever um livro da história. 
Confesso que gostei do filme. É daqueles casos em que é muito "parado". Se eu tivesse 15 anos, tinha desistido aos 10 minutos de filme. Basicamente temos ali apenas as conversas entre os dois protagonistas. O espectador vai tentando perceber se o Franco é mesmo culpado daquilo que fez. Vamos tentando adivinhar um possível twist. Eu daria o meu testículo do meio se o final do filme fosse como o do Primal Fear (o filme com o Richard Gere e Edward Norton). E o grande problema do filme é mesmo final. Talvez por se tratar do velhinho "baseado em história verídica" (esse embuste de massas), acredito que tenha ficado limitado. Se houvesse ali liberdade para fazer algo mais arrojado, e teríamos aqui um filme para guardar. 
Assim sendo, o filme vale-se pelas performances da dupla e diálogos cativantes. 
Também temos um miminho extra que é a presença da Felicity Jones, mas aqui subaproveitada.

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