quarta-feira, 18 de novembro de 2015

THE GREEN INFERNO (2015)


Eli Roth é um gajo "doente". Um gajo que gajo que tem uma mente alucinada. Basta ver a sua filmografia (apenas dos filmes realizados) e vemos Hostel, Cabin Fever e um segmento do do filme do Tarantino dos Inglorious Basterds. Sangue e mais sangue. Sem um pingo do terror (aquilo que nos faz medo). O gajo está ali para mostrar uns tipos a serem mortos, e com sangue, muito sangue.
(Nota à parte: o seu nível de demência é muito diferente do tipo do Human Centipede. O Tom Six é mesmo apenas doente e acho que deveria ser acompanhado por uma equipa de psiquiatras.)

Mas eu sou fã (ou um mero seguidor) do Eli Roth. Gosto daquilo. Porque nos faz puxar pelo nosso nível de psicopata, mas só até a um nível "aceitável".

Por gostar dos filmes do gajo, estava ansioso pela chegada deste novo filme, o The Green Inferno.

A história é básica: um grupo de activistas segue num avião. Avião despenha-se no meio da Amazónia. Grupo de activistas serve de refeição a grupo de canibais.
A melhor maneira de definir este filme é necessária apenas uma frase: é o Cannibal Holocaust (CH) para meninos betinhos. Aliás, apenas os comparo por terem uma premissa semelhante.
Tudo o que o CH teve a mais, este teve a menos.
O gajo teve aqui uma oportunidade de poder ser polémico, de chocar as mentes de meninas virgens em busca de sensações. O que é que ele conseguiu? Pouco mais que uma cena interessante.  Ver um dos tipos servir de banquete a um grupo de canibais. A cena em que uma miúda canibal pega numa perna do moço e com um sorriso na cara vai-se embora vai para as melhores cenas do ano. Mas é só isso que este filme tem para oferecer.

Os actores são péssimos. Aliás, já vi filmes "homemade" no youporn com melhores desempenhos.
As melhores performances vão para os canibais. Segundo consta, trata-se mesmo de uma tribo da Amazónia. O look do filme é também bom com umas caracterizações medonhas.

Resumindo, o pior filme do Roth, quando tinha tudo para ser o melhor.

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